quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

D.V.2-12Os resultados do maior estudo retrospectivo de esclerose múltipla (EM) em pacientes com uveíte revelou que cerca de 60% dos doentes com ambas as condições foram diagnosticados dentro de um período de cinco anos. O estudo - Characterization of Uveitis in Patients With Multiple Sclerosis (PA009) - foi apresentado durante a reunião anual da Academia Americana de Oftalmologia, que aconteceu em outubro, em Chicago, EUA.

“Embora já se saiba que há uma associação entre a uveíte e a esclerose múltipla, este é o primeiro estudo a fornecer uma descrição detalhada do início da uveíte e da esclerose múltipla, fornecendo dados para calcular a probabilidade de um diagnóstico de EM entre os pacientes com uveíte”, diz o oftalmologista Virgílio Centurion (CRM-SP 13.454), diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.

“Diagnosticada em aproximadamente 38.000 americanos, anualmente, a uveíte causa inchaço e irritação da camada média do olho e pode conduzir à perda de visão permanente se não for tratada. Já está bem estabelecido na comunidade médica que a uveíte pode ser um sinal de esclerose múltipla. Estima-se que 1-10% dos doentes com EM tenha uveíte, doença que afeta cerca de 2,3 milhões de pessoas em todo o mundo, provocando a deterioração irreversível do nervo óptico. A uveíte é notoriamente difícil de diagnosticar”, explica a oftalmologista Roberta Velletri (CRM-SP 113.044), que também integra o corpo clínico do IMO.

Para conseguir uma melhor compreensão sobre a relação entre as duas doenças, os pesquisadores alemães realizaram uma pesquisa no banco de dados de cerca de 3.000 pacientes com uveíte do Casey Eye Institute e de 5.319 pacientes da Universidade de Heidelberg, entre 1985 e 2013. Destes, 24 pacientes do Casey Eye Institute e 89 pacientes da Universidade de Heidelberg preencheram os critérios de diagnóstico para ambos os casos: uveíte e EM, sendo assim selecionados para o estudo.

Com base na prevalência da EM em populações americanas e europeias, os pesquisadores descobriram que a doença é 18-21 vezes mais provável de se manifestar na população americana e na europeia com uveíte, respectivamente, em comparação à população em geral. O estudo constatou que a EM foi diagnosticada antes da uveíte em 28-29% dos pacientes, simultaneamente, em 15% dos pacientes e após o diagnóstico de uveíte em 54-56% dos pacientes.

Além disso, este foi o primeiro estudo a estimar a frequência relativa dos subtipos anatômicos da uveíte em pacientes com EM. Tradicionalmente, a uveíte diagnosticada em pacientes com EM é a uveíte intermediária (também referida como pars planitis). 80% dos casos neste estudo foram de uveíte intermediária no momento do diagnóstico da EM. Os pesquisadores descobriram que um em cada seis participantes apresentava uveíte anterior. “O estudo também mostrou que a acuidade visual é geralmente estável nessa população e a maioria dos pacientes melhorou durante o acompanhamento após o tratamento”, informa Roberta Velletri.

Os pesquisadores observaram que a principal limitação do estudo é a falta de disponibilidade de imagens de ressonância magnética do cérebro de todos os pacientes ou de estudos neurológicos detalhados, o que teria permitido fazer a correlação da uveíte do paciente com sua doença neurológica.

Fonte:Difundir (http://www.difundir.com.br/site/c_mostra_release.php?emp=1960&num_release=142457)

Brasil é o país mais viciado em internet no mundo

Mais da metade dos brasileiros fica conectado a maior parte do dia
Do R7
O que mais impressionou os pesquisadores é que os brasileiros estão ainda mais conectados que moradores do JapãoReprodução/Flickr/Hindrik S
Um levantamento realizado pela ATKearney, uma consultora de negócios, revelou um dado surpreendente: o Brasil é o país com o maior número de pessoas viciadas em internet no mundo. As informações são do Quartz.
De acordo com a pesquisa, pelo menos 71% dos entrevistados acessava a internet pelo menos uma vez por hora no Brasil. O levantamento também comprovou que 20% dos internautas do País afirmaram que usam a internet mais de 10 vezes por dia.
Além disso, 51% dos brasileiros diz que podem ser encontrados conectados o dia todo. Essa taxa é duas vezes maior que a média global, que é de 28%.
O que mais impressionou os pesquisadores é o fato da pesquisa ter provado que os brasileiros estão ainda mais conectados que moradores de países como Japão, Estados Unidos e China.
Outro ponto analisado durante a pesquisa é o que os internautas fazem enquanto estão conectados. O Brasil mais uma vez bate todos os outros países: 58% dos brasileiros passam a maior parte do tempo nas redes sociais, seguido de sites de entretenimento (25%) e, por fim, em sites de compras (9%). Além do Brasil, o país que mais passa tempo conectado em redes sociais é a Nigéria, com 57%.
Enquanto isso, em países mais desenvolvidos economicamente como Japão, Reino Unido e Alemanha, o tempo que os internautas passam em lojas de e-commerce é significativamente maior, com taxas acima de 20%, e o tempo navegando em redes sociais é menor.

LIÇÃO DE VIDA